Centros que atendem vítimas de intolerância religiosa estão fechados

Na entrada da Catedral de Santo Antônio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, duas flores ocupam o vazio deixado pelas imagens de santos quebradas em janeiro. Esse é só mais um dos casos de intolerância religiosa que estão sem o atendimento social, jurídico e psicológico do que era oferecido no Centro de Promoção a Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (Ceplir), da Secretaria estadual de Assistência Social.

Segundo a ex-coordenadora Lorrama Machado, ele foi fechado em dezembro, na gestão do ex-secretário e pastor Ezequiel Teixeira (PMB). A secretaria afirma que o serviço está normal.

— O Ceplir é pioneiro no país, temos reconhecimento nacional — conta Lorrama.

Hoje, a Comissão Especial do Cumprimento das Leis da Alerj vai discutir a reestruturação da secretaria, às 10h.

— A pasta foi desmontada por duas razões: a crise econômica e o ex-secretário — explica o presidente da Comissão, o deputado Carlos Minc (PT): — Encaminhei um projeto pedindo que a Alerj dê R$ 5 milhões para remontar os centros.

Amanhã, o Padre Renato Gentile, da Catedral de Caxias, fará um encontro para discutir a intolerância religiosa com representantes de outros grupos religiosos:

— Não acredito que outras igrejas fomentem o preconceito. São apenas lideranças isoladas. Queremos o diálogo.

FONTE: Jornal Extra em 09/03/2016

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.