Na RPT, praticantes de umbanda e candomblé são menos de 1%

Nas cinco cidades da RPT (Região do Polo Têxtil), os praticantes de candomblé e umbanda representam menos de 1% da população segundo dados do Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No total, 693 pessoas se declararam praticantes dessas duas religiões de matrizes africanas. Na RPT, 56,16% da população se declara católica, 31,18% são evangélicos e 7,51% afirmam não ter religião.

Americana conta com o maior número de religiosos, com 240 umbandistas (não há dados de pessoas que se declaram praticantes do candomblé). Em Hortolândia são 170 adeptos das religiões, Nova Odessa tem o registro de 10 praticantes de candomblé, Santa Bárbara conta com 72 umbandistas e Sumaré registra 201 praticantes de umbanda e candomblé.

Ainda na região, 102 espaços são dedicados para a prática dessas duas religiões de matrizes africanas, segundo levantamento das prefeituras. Em Americana, são 3 locais; Hortolândia tem 88 casas que se dedicam ao candomblé e umbanda; Nova Odessa tem um núcleo religioso; Santa Bárbara d’Oeste, 3 espaços; e Sumaré tem sete.Foto: Talita Bristotti / O Liberal


O QUE É A UMBANDA
Com elementos do candomblé e do espiritismo, a umbanda nasceu em 1908 e foi fundada por Zélio Fernandino de Morais, a partir do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Os praticantes acreditam em Deus e suas divindades (os Orixás), assim como no mundo espiritual.


O QUE É O CANDOMBLÉ
Segundo o babalorixá Rogério di Logum Edé, a religião surgiu no Brasil na época da escravidão, quando negros vindos de diversos países da África cultuavam orixás, inquices e voduns. A mistura de línguas e dialetos deu origem ao candomblé. Os praticantes também acreditam em Orixás e, por ser uma religião xamânica, cultuam os ancestrais.

FONTE: Grupo Liberal em 20/11/2016

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