Secretaria de Direitos Humanos solicita que recentes casos de intolerância religiosa sejam registrados corretamente
Terreiro é alvo de vandalismo em Nova Iguaçu (Divulgação) |
A secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI) acompanha e auxilia dois casos de intolerância religiosa registrados nas últimas 24 horas no estado do Rio de Janeiro. Um dos casos é o de um Babalorixá ( sacerdote de religiões afro-brasileiras), responsável por um abrigo de idosos em Seropédica, na Baixada Fluminense. Os idosos residentes no local foram retirados à força do abrigo por pessoas que se diziam pastores e falam que aquela casa era "dominada pelo demônio". Na próxima quinta-feira (10), representantes da Coordenadoria de Defesa e Promoção da Liberdade Religiosa (COPLIR) acompanharão o religioso até a delegacia para que o caso seja devidamente registrado.
A SEDHMI também colocou-se à disposição do pai Sérgio Malafaia D'Ogum, cujo terreiro foi depredado é incendiado, em Cabuçu, na Baixada Fluminense. A SEDHMI solicitará ainda a correção do boletim de ocorrência no qual o crime foi registrado como incêndio e não intolerância religiosa.
O estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de mais 56% no números de casos de intolerância religiosa em comparação ao primeiro trimestre do ano passado. O número saltou de 16 casos de janeiro a abril de 2017para 25 no mesmo período deste ano.
Casos de intolerância religiosa podem ser denunciados através do disque combate ao preconceito, pelo telefone 21 2334 9551.
FONTE: Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos - SEDHMI
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