Reverendo considera que Estado deve legislar liberdade religiosa


Luanda - O pastor titular da Igreja Metodista Unida Central, Adilson de Almeida, considerou hoje, quinta-feira, em Luanda, que o Estado deve legislar e fazer um trabalho de consciencialização sobre o respeito da liberdade religiosa.
  
Em declarações à Angop, sobre o papel do Estado sobre a liberdade religiosa, o pastor sublinhou que por causa do surgimento de novas seitas, o Governo tem que pôr a mão e as regulamentar.

Segundo Adilson de Almeida, algumas destas ceitas são exageradas nos seus discursos, promovendo práticas que destroem famílias quando a mensagem da igreja deve ser de paz e irmandade.

Acrescentou que vem descrito Artigo 10º da Constituição de que a República de Angola é um estado laico, havendo separação entre o Estado e as igrejas, logo são protegidas suas confissões religiosas, bem como os seus lugares e objectos de culto, desde que não atentem contra a "Lei Mãe" e a ordem pública e se conformem esse diploma jurídico.

Fez saber que desde 1974, com criação do Conselho Angolano Evangélicos, foram estipulados alguns padrões que de facto caracterizavam as igrejas em Angola que no ano seguinte, com a independência, houve uma constituição e nela incluía a necessidade das igrejas serem registadas pelo Estado.

"Nos termos da Lei, o Estado reconhece e respeita as diferentes confissões religiosas, as quais são livres na sua organização e no exercício das suas actividades, desde que as mesmas se conformem à Constituição e às leis da República de Angola", disse.

FONTE: Angola Press em 12/04/2012

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