Congresso busca alternativas para evitar intolerância religiosa

No mundo atual, 70% da humanidade vivem em lugares onde existe repressão por motivos de crença, constataram os 900 delegados, de 60 países, que participaram, de 24 a 26 de abril, do VII Congresso Mundial sobre Liberdade Religiosa, em Kingston, na Jamaica.


Sob o tema “Laicismo e liberdade religiosa: conflito ou aliança”, participantes do encontro mostraram-se preocupados com o surgimento do que denominaram de “secularismo radical”, como ocorre no México, com a modificação do artigo 24 da Constituição do país, destacando a laicidade do Estado.


“Estamos vendo alguns governos limitando, de fato, a expressão religiosa dos cidadãos, com a idéia de proteger o secularismo”, disse o secretário geral da Associação Internacional de Liberdade Religiosa, John Graz. Ele mencinou a proibição do uso da “burka” para mulheres muçulmanas, na França, e contestações quanto à presença do crucifixo em prédios públicos e em escolas.


No plenário do evento estavam representantes oficiais dos governos dos Estados Unidos, de países da América Central e da América do Sul, do Caribe, e juristas do Oriente Médio e da Europa, militantes dos direitos humanos procedentes de várias partes do planeta.


Os debates concentraram-se na busca de solução, a nível global, dos conflitos motivados por intolerância religiosa e secularismo radical.


FONTEAgência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC) em 27/04/2012

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