Evangélicos aumentam 61% em dez anos


Entre 2000 e 2010, número de protestantes em Goiás passou a marca de 1,5 milhão. Diversidade religiosa também cresceu


Por TAYNARA BORGES


Um crescimento de 61,77% no número de fiéis foi o que registrou a religião evangélica no Estado de Goiás, na última década, de acordo com dados do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010 e que teve novos dados divulgados ontem. Segundo revela o levantamento, a quantidade de pessoas que professam a fé protestante passou de 1.041.980 no início da década passada – sob dados do Censo 2000 –, para 1.685.680 no final do mesmo período.


Afora as religiões ditas africanas umbanda e candomblé – agrupadas no levantamento de maneira que compõem uma mesma unidade –, que caíram em 14,3%, todas as outras registraram aumento no número de fiéis. Os católicos subiram um percentual de 6,38% e os espíritas de 5,09%. Já os que se caracterizam como “sem religião” se elevaram em 23,78%, aumento significativo, mesmo que não tão representativo quanto o dos evangélicos.


A diversidade religiosa no Estado, no entanto, também cresceu em percentuais próximos a 50%. Pessoas que se intitulam como professantes de religiões como budismo, judaísmo e outros chegaram a 137.115 em Goiás, uma alta de 48,74% perante os dados do Censo 2000.


Perfil


Nas divisões por sexo, a maioria dos evangélicos é composta por mulheres: 55,04% entre os Pentecostais, 56,15% entre os de missão (os mais tradicionais) e 54,52% entre os sem definição (ou sem igreja). Mesmo registro obtido entre os espíritas, em que os homens não passam de 44,83%. Os homens estão em maior grupo entre os católicos: 50,64%, umbandistas e candomblés: 53,45% e os sem religião: 61,25%.


Quanto à taxa de alfabetização, o maior índice está entre os espíritas (91,52%), seguidos pelos umbandistas e candomblés (90,47%), evangélicos (pentecostais: 84,02%, de missão: 88,05% e sem definição: 86,54%), católicos (84,51%) e sem religião (83,62%). O mesmo se vê entre os economicamente ativos, em que os primeiros são os espíritas seguidos pelos os umbandistas e candomblés.


FONTE: O Hoje em 30/06/2012

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